domingo, 27 de novembro de 2011

Um OVNI em Lisboa em 1936

O  dirigível Hindenburgo voando sobre o Terreiro do Paço em Setembro de 1936.


Encontrei esta foto e desconfiei que fosse falsa, fiz uma busca e se é verdadeira ou falsa não consegui saber nada, mas que o dirigível Hindenburgo passou por Lisboa, lá isso passou, encontrei provas no Diário de Lisboa. A era dos grandes dirigíveis terminou abruptamente em 6 de maio de 1937, quando o luxuoso Hindenburgo (sim o que está na foto), caiu em chamas durante a aterragem em New Jersey, nos EUA, matando boa parte da tripulação e alguns passageiros. O seu apogeu decorreu entre os anos 20 e 30 antes da 2ª guerra mundial, mas ainda hoje se constroem, mas só para passeios, publicidade e pouco mais


CURIOSIDADE HISTÓRICA


«A história dos dirigíveis se confunde com a da aviação. As primeiras experiências para tentar a conquista dos céus foram com balões de ar quente. Um dos pioneiros foi o padre jesuíta português, nascido no Brasil, Bartolomeu de Gusmão que, em 1709, conseguiu fazer um balão de ar quente, o Passarola, subir aos céus, diante de uma corte portuguesa abismada. Teria sido em 5 de Agosto de 1709, quando o padre Bartolomeu de Gusmão realizou, no pátio da Casa da Índia, na cidade de Lisboa, a primeira demonstração da Passarola. O balão pegou fogo sem sair do solo, mas, numa segunda demonstração, elevou-se a 4 metros de altura. Tratava-se de um pequeno balão de papel pardo grosso, cheio de ar quente, produzido pelo "fogo de material contido numa tigela de barro incrustada na base de um tabuleiro de madeira encerada". O evento teve como testemunha o Núncio Apostólico em Lisboa (o futuro papa Inocêncio XIII).

 Primeira e última página do Diário de Lisboa de 7 de Setembro de 1936, com reportagem sobre a passagem do dirigível Hindenburgo por Lisboa; vale a pena ainda ler as noticias sobre a guerra civil de Espanha e sobre um livro lançado por Henrique Galvão (o do assalto ao Santa Maria, anos mais tarde).



O nome Zeppelin com que popularmente se conhecia os dirigíveis vem do conde alemão Ferdinand von Zeppelin que chegou a gastar toda a sua fortuna na criação de dirigíveis com estrutura rígida para transporte de passageiros. Em 2 de julho de 1900, fez o vôo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança, no sudoeste da Alemanha. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes, numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, o conde von Zeppelin pôde contar com o dinheiro do governo alemão em suas façanhas e seus dirigíveis se transformaram em orgulho nacional. O conde von Zeppelin instituiu a primeira companhia aérea, a alemã Companhia Zeppelin (Delag), em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra, foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 vôos e 37,3 mil passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris e a Inglaterra. Ao longo de sua vida, a Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis até 1988.»
(fonte: Wikipédia)



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