domingo, 13 de maio de 2012

Crónicas de Luíz Pacheco

Coisas boas em jornais


Foto encontrada em www.publico.pt.


Crónicas de Luíz Pacheco no jornal "Página Um"


Clique para poder ler as crónicas de Luíz Pacheco no jornal "Página Um", numa altura em que andava teso? (o habitual) ou tinha simpatias (também teve e outro foi o Mário-Henrique Leiria) pelo PRP-BR (Partido Revolucionário do Proletariado-Brigadas Revolucionárias); partido fundado por Carlos Antunes e  Isabel do Carmo, em 1970.


Jornal "página um"


História - O projecto do jornal Página Um surgiu após o 25 de Novembro de 1975. Em 28 de Maio de 1976 foi publicado o nº 0. Era um jornal diário, Director Jorge Fagundes, Edição da Cooperativa 18 de Janeiro. O projecto surgiu dando corpo a dois objectivos: Ser um espaço de liberdade de imprensa num momento em que se estreitavam muito as possibilidades de publicação numa imprensa já dominada pelos grupos económicos e governamentais. Ser um instrumento de resistência e de força para aqueles que se consideravam vencidos no 25 de Novembro de 1975. O último número foi publicado a 21 de Dezembro de 1978. O jornal era vendido nos quiosques e por assinatura. Congregou muitos jornalistas e artistas gráficos que já se tinham destacado ou viriam a destacar-se no ambiente português do jornalismo. Contou com o trabalho voluntário de muitos militantes do PRP. 
(In, memoriando.net/paginaum/)


Capas dos nºs 0 e 255. Encontradas   Aqui


O jornal "Página Um", foi uma publicação próxima do PRP, (o jornal oficial do PRP era o "Revolução"), o "Página Um" durou de 1976 a 1978 e era director, Jorge Fagundes (falecido em 2010), um advogado de causas, que defendeu presos políticos durante a ditadura, como Saldanha Sanches, Carlos Antunes ou Isabel do Carmo. Pertenceu à CDE de Lisboa, nas eleições de 1969. Após o 25 de Abril, andou por áreas bem à esquerda, e foi um dos fundadores do Bloco de Esquerda. "Era um homem da esquerda não alinhada radical, uma pessoa profundamente generosa, muito leal e intuitiva, com enorme sentido de humor. Aprendi muito com ele" 
(Francisco Teixeira da Mota,  in, publico 08-07-10)




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